É um perigo. Nem a noção de um Deus malvado é verdadeira, nem um ideal perfeccionista permite amar um Deus que perdoa.

Mas é importante a consciência do pecado, a sensibilidade de quem sabe poder ferir: eu erro, eu peco. Porque quero.

A culpa pode causar dor. E esta cura-se com o perdão, não com a leveza de consciência que  justifica tudo com as dificuldades. E exige de Deus que as aceite.

Ofendi Deus. Isso dói-me porque O amo. Não dói se não O amo.

Dá-me, Senhor, a delicadeza dos corações enamorados e a coragem da sinceridade na confissão. Sem obsessões, com amor.

*

Amanhã festejamos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.