É um perigo. Nem a noção de um Deus malvado é verdadeira, nem um ideal perfeccionista permite amar um Deus que perdoa.
Mas é importante a consciência do pecado, a sensibilidade de quem sabe poder ferir: eu erro, eu peco. Porque quero.
A culpa pode causar dor. E esta cura-se com o perdão, não com a leveza de consciência que justifica tudo com as dificuldades. E exige de Deus que as aceite.
Ofendi Deus. Isso dói-me porque O amo. Não dói se não O amo.
Dá-me, Senhor, a delicadeza dos corações enamorados e a coragem da sinceridade na confissão. Sem obsessões, com amor.
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Amanhã festejamos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.