Eras tu quem estava atento e presente, quem reparava no que faltava. Adivinhavas necessidades e inventavas surpresas. Custava-te menos o cansaço do que deixar alguém por cuidar.
Mas agora invertem-se os papéis: é necessário que te deixes cuidar. Com abandono, sem reclamações, sem ensinar. Sem veres humilhação na vulnerabilidade, como não vias quando eras o cuidador.
Não és um peso, és um tesouro. Sê dócil.