“Para quê ter pressa? Somos tão novos, com tantas possibilidades pela frente. Agora é o momento de crescer profissionalmente, juntar uns trocos e aproveitar a vida. Queremos viajar e conhecer-nos bem. É que depois é um trinta e um…!”
Mas que visão negativa! O casamento não te estraga a vida. Dá-lhe propósito, sentido e missão. Que belo é o compromisso de um coração jovem que –livre– é um coração preso a alguém e a Deus.
É um risco? Será sempre. O momento ideal não vai chegar. E a beleza do compromisso está precisamente aí: dares a tua palavra sobre o futuro que é incerto.
Entregar-se não é coisa de velhos. Com a vocação Deus não pede o que sobra, nem o outro o merece: não acumules para ti.
Talvez seja altura de casar. Com incerteza, com um medo razoável, com pouco dinheiro e com uma boa dose de desconfiança em ti próprio! Com generosidade e confiança em Deus.
Não sejas precipitado, mas lembra-te do casal que namorou 50 anos, até um deles dizer: –E se casássemos?
–Oh meu amor, com esta idade, quem é que nos quer?!