Deixámos de usar a cabeça, discutimos com o coração. Só. Sem a razão, sem a ciência, sem a história, sem a justiça e sem o bom senso.

Já não somos esclarecidos: não interessa, não chega! Somos comovidos, entusiasmados, enfurecidos, enternecidos. Deixámos de aprender. Decidimos pela inclinação mais forte e já nem queremos que concordem, só que nos apoiem.

É a estratégia de quem fala para consumidores. E também a fraqueza de procurar desculpas para o mal e não razões para a verdade.

É provável que o coração te domine. Não o sigas se te afasta da verdade.

Pela dedicação com que escrevi este texto, não me digas agora que discordas!