Ouvimos ideias espantosas, sobre eficácia e beleza, defendendo que devemos aperfeiçoar o corpo: modificar o que não agrada, cortar o que não se usa, acrescentar o que fica bem. A ciência convenceu-nos que somos ilimitados.
E, ao mesmo tempo, um desprezo completo que trata corpos como mercadoria, peças de usar e deitar fora. O egoísmo convenceu-nos que sexo é só prazer.
Talvez haja quem pense que o cristianismo teme ou despreza a carne. Parece-me antes, entre o transumanismo e os excessos da revolução sexual, que o bom senso cristão ao tratar do corpo é a novidade que manterá a Igreja, uma vez mais, como porto seguro.