Tens a vida emaranhada. Projetos pendentes, mil atrasos. Uma agenda por fechar, perdas de tempo. Apegos não entregues, afetos não agarrados. Não estás inteiro em parte nenhuma.

Apetece largar tudo para começar de novo, com passos seguros e previsíveis.

Mas não é possível: tens pessoas ao teu cuidado, responsabilidades onde contam contigo, prazos, a palavra dada...

Nem seria conveniente. Oferece a Deus a cruz da incerteza e termina ou agarra o que é teu dever, ali onde está agora, como se estivesses a começar.

Às vezes não tens segurança, nem gosto, nem criatividade. Podes ter sempre a nobreza de ser fiel.