Não é só para padres, freiras e religiosos. É para cristãos! Ser casto não é abster-se de relações sexuais sem mais, mas viver a sexualidade de forma íntegra e autêntica. É olhar para as pessoas e não ver apenas corpos; é querer amá-las, não possuí-las.

Para os celibatários, isso significa abster-se de relações sexuais; entregar-se inteiramente a Deus e aos outros. Para os casados, isso supõe uma total abertura à vida; ou um celibato temporário, por ocasião de uma gravidez complicada, doença ou viagem, por exemplo. Para os restantes: a castidade é guardar-se em favor daquele/a que virá. Em todos os casos, a virtude implica renúncia ao mero apetite; é doação, entrega, missão.

Ser casto é amar, com o corpo.