És pedinte de afetos. Persegues admiração, agradecimentos e abraços. Que te achem graça e ternura, que te consolem. Prolongas eternamente o momento em que roubas a atenção de alguém porque temes ficar de fora: ninguém te ligou, ninguém te convidou, não te atendeu, não te ouviu, não te contou...
É que a febre social destrói a amizade, confunde-a com a fama. Em vez de amar, competimos. Em vez de servir, servimo-nos.
Não interessa se és o mais social, se tens mais seguidores e as melhores fotografias. Interessa que te interesses pelos teus amigos, sem fazer contas ao que recebes em troca.
A amizade é bem mais que a excitação infantil da popularidade.